Órteses

Conforme definição ISO, órtese é um apoio ou dispositivo externo aplicado ao corpo para modificar os aspectos funcionais ou estruturais do sistema neuro músculo-esquelético para obtenção de alguma vantagem mecânica ou ortopédica.
São provisórias ou definitivas, dependendo dos objetivos. Podem estabilizar, imobilizar, aliviar dor, prevenir ou corrigir deformidades, fornecer orientação fisiológica correta e corrigir mal posicionamento. Desalinhamentos na distribuição de peso, podem ser evitados, contornados ou corrigidos. As órteses podem manter as funções e prevenir as perdas funcionais.

Podem classificar-se conforme sua função como:

– Estabilizadoras: Mantém uma posição e impedem movimento indesejado. Como correção de pé equino, imobilização das fraturas e dores, posicionamento de punho e dedos, evitando deformidades permanentes e para diminuir a amplitude articular de um segmento inflamado ou doloroso.

– Funcionais: Também conhecidas de dinâmicas, são mais flexíveis, e permitem um movimento limitado. Usadas para tratamentos específicos e treinos.

– Corretoras: Indicadas para corrigir deformidades esquelética.

– Protetoras: Mantém protegido o membro afetado.

AUTONOMIA EM FOCO

“Um sistema de força projetado para controlar, corrigir ou compensar uma deformidade óssea, forças deformadoras, ou forças ausentes do corpo… e frequentemente envolve uso de suportes especiais”

(Mosby’s Medical, Nursisng & Allied Health Dictionary apud BELKIN; YASUDA, 2005)

A partir dessa explicação podemos entender que são dispositivos que podem imobilizar, restringir, auxiliar ou promover a movimentação de um membro ou segmento corporal. É um recurso que o Terapeuta Ocupacional pode usar como método de tratamento para substituir a ação muscular temporariamente perdida, facilitando a função e bloqueando movimentos indesejados, para manter ou melhorar a amplitude de movimiento, para melhorar a qualidade de um movimento, para previnir ou minimizar deformidades e também para proteger estruturas reparadas, como, ossos pós fraturas, ligamentos, tendão e nervos.

As órteses representam um recurso eficaz na reabilitação de pacientes que estão em tratamento intensivo (UTI), desde que associadas ao programa de tratamento adequado, para que os resultados finais sejam mais satisfatórios.

 Este dispositivo pode ser feito manualmente pelo terapeuta (sendo o mais indicado), ou pode encontrar alguns pré fabricados, como de neoprene, tecidos com velcros, termoplásticos, entre outros.

Existem vários modelos e marcas que cabe ao terapeuta indicar o melhor para cada caso e situação.

Na terapia da mão as órteses são usadas na maioria dos casos, existem vários modelos e um conhecimento científico em como confecciona-las. Segue abaixo a explicação de algumas órteses de membro superior mais usadas:

Órtese de posicionamento de punho: Usada pós fraturas na região do punho, tendinites, síndromes compressivas (ex: síndrome do túnel do carpo), após lesão de tendão, nervo ou até para facilitar a função da mão quando apresenta alguna lesão crônica.

Órtese de posicionamento de punho e dedos: Ajuda a posicionar a mão para prevenir deformidades, para tratar fraturas, tendinites ou outras lesões. Esta órtese é muito usada para pacientes que apresentam alguma alteração neurológica ou também que estão em processo de internação ou que não consegue realizar a movimentação do membro.

Dedeiras: Usada para pequenas lesões no dedo, como de fraturas, lesões ligamentares, para ajudar na prevenção de deformidade para quem apresenta artroses nos dedos, entre outras doenças reumatológicas.

Abdutor de polegar: Muito usado para quem apresenta rizartrose de polegar (artrose), ajuda na dor e na prevenção do desgaste articular. Também usada para favorecer a função de pinça e para tratar lesões ligamentares, fraturas entre outras.

Axilo palmar: Uma órtese longa, que seu comprimento é composto da altura da axila até a região da mão. Seu uso é para tratamento de fraturas de cotovelo, ossos do antebraço, lesões nervosas, tendíneas, entre outras.

Tipóia: Ajuda restringir os movimentos do ombro em situações de fraturas na cintura escapular, dá suporte ao ombro nas fraquezas proximais graves, imobiliza o ombro hemiparético, entre outras.

                Na prática clínica indicamos mais as órteses de termoplástico de baixa temperatura, por apresentar características mais positivas. Como por exemplo, a órtese é moldada e confeccionada no membro do paciente, sua estrutura é leve e fácil de remodelar, o material tem memoria, no qual pode ser remodelado mais de 1 vez, fácil de aplicar onde é possível respeitar toda a estrutura anatómica da mão e favorece também uma postura segura dos tecidos e pele.

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